Livros

Fome de Ser Humano – Antologia Nanquim

No dia 28 de novembro de 2015, a Editora Andross, no evento Livros em pauta: Congresso de Literatura, quadrinhos, RPG e outras mídias nerds, que aconteceu na FAPCOM, São Paulo, lançou em sua 6ª Edição as Antologias: Círculo do Medo, Metamorfoses, Outrora, Marcas Eternas e Nanquim.

Jefferson participa destes dois livros como autor de contos, juntamente com diversos outros autores.

Abaixo, um trecho de Fome de Ser Humano, conto publicado na Antologia Nanquim.

Abriu saída o suficiente apenas para que seu corpo passasse de perfil e deslizou para o lado desprotegido. Trancou o seu refúgio; atento a tudo. Arrumou mais uma vez o traje que o camuflaria e aspirou o aroma do seu próprio corpo. Tudo certo. Parecia um deles.

Fones de ouvido e música eram imprescindíveis. Não suportava a cacofonia gutural daqueles pedaços de carne podre que agora eram autômatos. Mas, mantinha o cuidado para que o acessório não escapasse do aparelho, revelando aos sem alma o álbum Ten do Pearl Jam – caso acontecesse, seria devorado em instantes sem sombra de dúvidas.

 

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Livros

O Ranger dos Dentes – Antologia Marcas Eternas

No dia 28 de novembro de 2015, a Editora Andross, no evento Livros em pauta: Congresso de Literatura, quadrinhos, RPG e outras mídias nerds, que aconteceu na FAPCOM, São Paulo, lançou em sua 6ª Edição as Antologias: Círculo do Medo, Metamorfoses, Outrora, Marcas Eternas e Nanquim.

Jefferson participa destes dois livros como autor de contos, juntamente com diversos outros autores.

Abaixo, um trecho de O Ranger dos Dentes, conto publicado na Antologia Marcas Eternas.

A espuma fumegante gira no sentido horário na superfície do líquido preto dentro da xícara; o aroma inebriante da cafeína estimula todos os meus sentidos. O vidro líquido e negro reflete a luz que incide do teto transformando meu prazer num espelho. Me vejo. Minha imagem destruída. A espiral é contínua, mas gradativamente perde a velocidade – espalhando minúsculas bolhas que, sozinhas, não suportam o inferno daquela bebida e estouram assim que abandonam a unidade. Aproximo aquele hálito quente do nariz e experimento a sensação de ter uma fonte termal de energia única e exclusivamente minha. Sorvo. Sinto a ponta da língua incendiar. Inflama a boca, garganta e estômago. Espiro ar quente provocando o frio do lugar e, condensado (coitado!), esfumaça em espirais, ameaçando seu gêmeo resfriado com um ataque –. Mas logo adere ao abraço gélido e toca meu rosto (evitando apenas aproximar-se do café). Levanto o olhar. Acompanho o vapor até etéreo ele virar… Observo um ponto perdido no teto de madeira.

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